Reorganização do Modelo de Atenção à Saúde Suplementar

Em artigo publicado pelo Correio Braziliense (26/03/2019), o diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Aguiar, fala da importância da reorganização do modelo assistencial e sobre como a Atenção Primária em Saúde pode contribuir nesse sentido, estimulando a assistência centrada no beneficiário.

Os debates travados nos eventos promovidos pelas lideranças da saúde suplementar frequentemente destacam a ineficiência do modelo de atenção à saúde histórica e hegemonicamente adotado no setor, caracterizado pela organização fragmentada e desarticulada dos serviços de saúde, não contribuindo, portanto, para a sustentabilidade do sistema, que produz altos custos, mas entrega baixos resultados em saúde.

Essa realidade vem provocando a intensificação das iniciativas que visam à reorganização do modelo de atenção no setor de saúde suplementar, cujo destaque é a introdução da atenção primária como central do cuidado, tal como ocorre em diversos sistemas de saúde no mundo, nos quais a assistência funciona como porta de entrada preferencial de acesso, possibilitando melhores fluxo e itinerário do paciente aos demais níveis de atenção.

Acompanhando esse movimento, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instituiu, no fim de 2018, o Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde. Voltado às operadoras privadas de planos de saúde, o projeto visa estimular a adoção de sistema centrado no beneficiário e amparado nos fundamentos da Atenção Primária em Saúde (APS).

Trata-se de um processo voluntário de avaliação da adequação a critérios técnicos preestabelecidos para rede de atenção e linha de cuidado, realizado por entidades acreditadoras reconhecidas pela ANS, cuja conformidade culmina com a concessão de um selo de Certificação de Boas Práticas, garantindo, assim, que as melhores iniciativas em atenção à saúde estão sendo adotadas no cuidado aos beneficiários daquela determinada operadora.

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Fonte: Correio Braziliense